Minha família nunca foi muito normal e isso era o que eu mais admirava nela.
Ela não dependia da opinião dos outros, não se importava com as críticas e era, digo...
ainda é, uma família muito prestativa e que transmite muito amor a todos.
Tinha de ir para o colégio, mas não estava muito bem nessa manhã. Resolvi
olhar-me no espelho... estava muito pálida, senti minhas pernas balbuciarem,
meu coração começou à bater aceleradamente, parecia que algo queria tirá-lo
dentro de meu corpo. A dor estava insuportável, tentei ir até o quarto de meus pais,
para que talvez medissem minha pressão ou até mesmo me ajudassem a melhorar.
Mas não resisti, desmaiei no corredor. Fui acordada por minha mãe, ela estava
chorando muito, e gritando desesperadamente para que meu pai viesse logo me
ajudar. Abri meus olhos com cautela. Meu pai já havia chego, pegou-me em seu colo
e levou-me até seu quarto.
― Filha? Está tudo bem querida? ― perguntou meu pai já calmo, por ver que eu
havia acordado.
― Acho que sim.
― O que aconteceu? ― questionou-me.
― Não sei... acordei com muitas dores, estava pálida, não aguentei caminhar até
o quarto de vocês, acabei desmaiando. ― eu disso gaguejando.
― Oh meu Deus! Você tem esse problema desde a sua infância. Fique em casa
hoje, não vá para o colégio. É o melhor à ser feito.
Apenas assenti com a cabeça. Virei de lado, fiquei agradecendo em minha mente como
meus pais são incríveis... e logo adormeci.
(fiz esse texto para uma competição do orkut, hahaha)
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